Antes de começarmos a desenvolver uma aplicação, é importante conhecer um conjunto de boas práticas de desenvolvimento com o Power Apps. A forma como organizamos o código, os controlos e os ecrãs, como trabalhamos em equipa com outros desenvolvedores, assim como a avaliação de questões de desempenho e gestão de erros são muito importantes e facilitam o processo de desenvolvimento.

Em particular, a adoção das boas práticas que veremos a seguir será útil aos desenvolvedores nas seguintes dimensões:

• Simplicidade: se uma solução pode ser simples, deve ser simples. A complexidade desnecessária é um erro a evitar.
• Legibilidade: outros desenvolvedores terão interesse em conhecer o código e organização da aplicação.
• Manutenção: a solução deve ser fácil de manter em funcionamento sem problemas técnicos com um mínimo de trabalho de manutenção.
• Facilidade de implementação: deve ser fácil colocar a solução em produção e partilhá-la com outros utilizadores.
• Desempenho: a solução deve ser rápida na execução, livre de erros escondidos ou potenciais problemas de delegação.
• Acessibilidade: a solução deve ser acessível a todos, incluindo àqueles com limitações físicas.

Convenções gerais de nomeação

CamelCase

Deve usar-se CamelCase para controlos e variáveis. CamelCase começa com um prefixo minúsculo, remove todos os espaços dos nomes de objetos ou variáveis e coloca em maiúscula a primeira letra de cada palavra após o primeiro. Por exemplo, um controle de entrada de texto pode ser chamado txtUserEmailAddress.

PascalCase

Deve usar-se PascalCase para origens de dados. PascalCase é por vezes referido como "upper CamelCase". Como o CamelCase, remove todos os espaços e capitaliza a primeira letra das palavras. No entanto, ao contrário do CamelCase, o PascalCase também capitaliza a primeira palavra. Por exemplo, uma fonte de dados comum no PowerApps é a API de utilizadores do Office365, que pode ser chamado por Office365Users no código.