A previsão de tesouraria é um instrumento importante na tomada de decisões financeiras. A correta avaliação da situação financeiras das organizações e a eficaz previsão das suas necessidades de fundos contribuem decisivamente para a sua sustentabilidade. Os desafios colocados às empresas, onde aparece a liderar, a concorrência cada vez maior e melhor preparada, são mais exigentes do que nunca. Para dar uma resposta positiva e vencedora, é determinante que as organizações possam aproveitar todas as vantagens que possuem.

Depois da crise, as empresas que sobreviveram foram as que melhor se adaptaram à sua realidade económica e financeira e à realidade do mercado onde operavam, quer pela via da redução de custos e da melhoria do desempenho, quer pela via de entrada em novos mercados. Estas respostas, tiveram, com certeza, parte da sua origem na análise de ferramentas de gestão que permitiram planear, controlar e avaliar a liquidez das empresas, sendo a previsão de tesouraria uma delas.

A atividade diária das empresas, num contexto inter-relacional, implica uma discordância entre os recebimentos e proveitos e os pagamentos e custos. A análise dos fluxos de caixa de uma empresa permite determinar as circunstâncias em que ocorre, por exemplo, a apresentação de resultados positivos pese embora as dificuldades de liquidez. Nesta medida, a previsão de tesouraria pode ajudar a determinar como os recursos financeiros estão a ser aplicados, bem como as suas variações ao longo de determinado período de tempo.

Que vantagens?

Quando as empresas fazem a previsão de tesouraria podem obter as seguintes vantagens:

• Dispor de dados atualizados para suporte ao processo de tomada de decisão;
• Ter conhecimento atempado das obrigações a cumprir ao longo de determinado período de tempo;
• Identificar necessidades de financiamento e aplicação de excedentes;
• Analisar mais facilmente desvios ao orçamento e implementar a respetiva correção dos mesmos;
• Fazer uma análise da eficácia da estratégia implementada.

A “construção” de um mapa de tesouraria

Quando usadas com outras demonstrações financeiras, a demonstração dos fluxos de caixa permite melhorar as decisões financeiras. Existem dois métodos para calcular os fluxos de caixa: o método direto e o método indireto, e ambos dividem a atividade da empresa em três ciclos:

• Operacional - O ciclo operacional é o intervalo de tempo que uma empresa demora a executar todas as suas atividades operacionais.
• Investimento – O ciclo de investimento traduz as atividades referentes à análise e escolha de investimentos e/ou desinvestimentos a efetuar.
• Financiamento – O ciclo de financiamento reflete as atividades com vista à obtenção de fundos para garantir os investimentos e as necessidades de financiamento.

Desta forma, o mapa dos fluxos de caixa, apresenta as seguintes atividades:

• Atividades Operacionais – atividades que se referem ao fluxo de caixa gerado pelas operações relacionadas com o negócio.
• Atividades de Investimento - atividades que se referem à forma como a empresa vai alocar os seus recursos em ativos.
• Atividades de Financiamento - atividades que se referem à forma de a empresa obter recursos e pagá-los.

Apesar destas considerações não há um design universal de construção de um modelo de previsão de tesouraria. Existem, no entanto, alguns princípios que são aplicáveis a qualquer negócio e que a nossa folha de cálculo «Previsão de Tesouraria» prevê.

A nossa folha de cálculo serve com rigor e simplicidade o propósito, poupando-lhe o investimento de tempo e dinheiro na aquisição de soluções mais elaboradas, pois permite detalhar e resumir o seu planeamento financeiro, oferecendo uma visão abrangente ou detalhada dos saldos e fluxos de caixa. Acresce a funcionalidade de os pagamentos e recebimentos serem planeados por dia e poderem ser agrupados por meses e a visualização gráfica dos dados.

Sem dúvida, as empresas devem ter na capacidade de adaptação à evolução tecnológica e à otimização dos seus recursos o seu fator de diferenciação perante a concorrência.